quinta-feira, 22 de março de 2012

Cabeça de cócó

É o que eu sou. Qualquer pessoa que me conheça sabe que, com muita facilidade (e regularidade) perco as minhas coisas. Ele é telemovéis, ele é sacos de compras com talão incluído, ele é carteiras com documentos e dinheiro, ele é écharpes, casacos de malha, um sem fim de coisas portanto.
Ora o meu acto mais recente da minha cabeça de cocó foi, ontem esquecer-me das chaves dentro casa. Oh, isso não faz mal - dizem vocês, - vives com o teu homem, abres com a dele!
E é uma excelente ideia, porque foi isso mesmo que fiz, ele ficou no carro à minha espera, eu fui buscar o cão e fecho a porta com a chave dele também dentro de casa. Pronto és mesmo estúpida - pois sou.
O pior é que não me apercebi na altura, só percebi quando lá para as 21h íamos entrar e ele diz "As chaves?"
Pois...Ups...Deixei lá dentro...
Mas o meu homem não cruzou os braços com facilidade. Tentámos entrar pela porta com um cartão, entrar pela janela da marquise (é um r/c), não conseguimos, pela do quarto também não e precisamente no momento que tornamos a tentar na marquise oiço um senhor perguntar "Então, esqueceram-se da chave?" Eu disse-lhe que sim, que as tínhamos deixado lá dentro e ele pergunta se pode tentar. Claro que sim, vamos lá!
Tira o seu BI, começa lá a mexer, a puxar a porta para trás e para a frente, pede outro cartão para ajudar, demos-lhe o Lisboa Viva, e nisto puff.
Conseguiu abrir a porta, sem sequer danificar a fechadura. Demos-lhe logo uma Mini para brindar a ajuda.
Trocou mais 2 dedos de conversa e foi-se embora.
A partir de agora é ter muito muito cuidadinho para não esquecer as chaves e principalmente, trancá-la quando sairmos. Que portas fechadas só no trinco são um miminho para abrir!

Sem comentários:

Enviar um comentário